Cheguei em El Calafate no dia 16 de maio, em um vôo às 10h45. Logo que cheguei no aeroporto, peguei um transfer (ARS 300) para rodoviária. Na rodoviária saí procurando qual o transfer (ARS 620) que partiria mais cedo para El Chaltén, tive de esperar até às 16h para partir. Ainda na rodoviária acabei fazendo amizade com outro paulista e um carioca, o André e o Guilherme, que iriam se hospedar no mesmo hostel o Rancho Grande. Fiz um transfer para El Chaltén que dura 3h, chegando cerca de 21h30 no hostel.
O Rancho Grande (ARS 2.900) é ótimo, muito grande, bem estruturado , com uma ótima cozinha 24h, e com uma equipe muito simpática e atenciosa. O Ari da recepção foi super atencioso. Sem contar que há calefação por todo hostel, inclusive nos banheiros e corredores. O banho quente funciona bem. Super recomendo.
Eu havia feito um roteiro para realizar 04 trilhas, seguindo uma ordem de: uma fácil, uma difícil, uma fácil e uma difícil. Mas acabei desfazendo meu roteiro (o que me gerou certa frustração, mais na frente eu conto).
Detalhe: eu baixei essas 04 trilhas que pretendia fazer no aplicativo chamado wikiloc, que é um excelente guia para quem ama trekking.
Dica: nessa época do ano os dias são curtos, escurece perto de 17h30, então minha sugestão é de que acordem cedo e iniciem sua trilha perto das 7h, ainda vai estar escuro, mas é mais seguro para caso você se atrase na trilha e volte cansado à noite. Leve consigo headlamp, por precaução.
No dia 17 de maio acabei optando começar pela principal trilha para LAGUNA LOS TRES (SENDA FITZ ROY) (e mais difícil) logo de cara, porque como fiz amizade com os meninos e eles teriam menos tempo que eu em Chaltén, resolvemos fazer logo a trilha mais bonita. Moral da história: realmente é a trilha mais linda, mas o dia estava nublado (eu teria uma janela de tempo melhor dois dias depois) e ficamos exaustos de cara, o que prejudicaria meu desempenho no dia seguinte.
Essa trilha totalizou quase 24km, com duração de 8h50, altitude máxima 1.211m (desnível 1.028m). Por ela se chega ao um ponto mais perto do Fitz Roy, que é conhecido por sua fantástica aparência e é considerado por muitos alpinistas profissionais como o maior de todos os desafios do seu esporte, porque suas paredes verticais requerem técnica impecável para serem conquistadas.
A trilha é incrivelmente linda. A patagônia no outono é um amor a parte. O silêncio preenche a alma, e os poucos pássaros que se ouvem são como um presente divino para aquele deslumbramento. Não foi fácil, pois a parte final tem muita subida, com gelo e neve em alguns trechos, mas não exige muita técnica e é bem demarcada. Super recomendo. Como mencionei antes, o dia estava nublado e acho que na Laguna Los Tres, simplesmente era impossível ver o Fitz Roy. Mas isso não diminuiu o prazer da caminhada. A Laguna por si só é linda, e estar ali tão pertinho do Fitz Roy foi emocionante.
O Rancho Grande (ARS 2.900) é ótimo, muito grande, bem estruturado , com uma ótima cozinha 24h, e com uma equipe muito simpática e atenciosa. O Ari da recepção foi super atencioso. Sem contar que há calefação por todo hostel, inclusive nos banheiros e corredores. O banho quente funciona bem. Super recomendo.
Eu havia feito um roteiro para realizar 04 trilhas, seguindo uma ordem de: uma fácil, uma difícil, uma fácil e uma difícil. Mas acabei desfazendo meu roteiro (o que me gerou certa frustração, mais na frente eu conto).
Detalhe: eu baixei essas 04 trilhas que pretendia fazer no aplicativo chamado wikiloc, que é um excelente guia para quem ama trekking.
Dica: nessa época do ano os dias são curtos, escurece perto de 17h30, então minha sugestão é de que acordem cedo e iniciem sua trilha perto das 7h, ainda vai estar escuro, mas é mais seguro para caso você se atrase na trilha e volte cansado à noite. Leve consigo headlamp, por precaução.
No dia 17 de maio acabei optando começar pela principal trilha para LAGUNA LOS TRES (SENDA FITZ ROY) (e mais difícil) logo de cara, porque como fiz amizade com os meninos e eles teriam menos tempo que eu em Chaltén, resolvemos fazer logo a trilha mais bonita. Moral da história: realmente é a trilha mais linda, mas o dia estava nublado (eu teria uma janela de tempo melhor dois dias depois) e ficamos exaustos de cara, o que prejudicaria meu desempenho no dia seguinte.
Essa trilha totalizou quase 24km, com duração de 8h50, altitude máxima 1.211m (desnível 1.028m). Por ela se chega ao um ponto mais perto do Fitz Roy, que é conhecido por sua fantástica aparência e é considerado por muitos alpinistas profissionais como o maior de todos os desafios do seu esporte, porque suas paredes verticais requerem técnica impecável para serem conquistadas.
A trilha é incrivelmente linda. A patagônia no outono é um amor a parte. O silêncio preenche a alma, e os poucos pássaros que se ouvem são como um presente divino para aquele deslumbramento. Não foi fácil, pois a parte final tem muita subida, com gelo e neve em alguns trechos, mas não exige muita técnica e é bem demarcada. Super recomendo. Como mencionei antes, o dia estava nublado e acho que na Laguna Los Tres, simplesmente era impossível ver o Fitz Roy. Mas isso não diminuiu o prazer da caminhada. A Laguna por si só é linda, e estar ali tão pertinho do Fitz Roy foi emocionante.
Terminando a trilha, ainda fomos até a placa de entrada, tirar a tradicional foto com o nome de El Chaltén.
No dia 18 de maio, mesmo com os dedos machucados e sangrando, e joelho já dando sinal de vida, arrisquei fazer a trilha ao CERRO TORRE. Estava nevando e seria difícil enxergar o Cerro Torre ao chegar na Laguna e como estava exausta e com muitas dores, faltando 3km para chegar na Laguna Torre desisti de prosseguir. Essa trilha tem 10km e 10km de volta, mas para mim totalizou apenas 14km, com duração de 5h14, altitude máxima 597m (desnível 380m). De todo modo, foi incrivelmente linda, e foi a primeira vez que vi neve caindo, estava transbordando de felicidade, mesmo com dor.
No dia 19 de maio era a janela de tempo de tão esperada, pois fez um dia lindo e ensolarado, desisti de fazer uma terceira trilha diferente e fiz a Trilha até a LAGUNA CAPRI para ver o Fitz Roy de perto (não tão perto quanto da Laguna Los Tres, dado que Laguna Capri é só metade daquela, mas incrivelmente linda). Confesso que me emocionei, enquanto ia caminhando e via aquela pontinha branca se destacando sobre o céu azulado. Que dia incrivelmente lindo. Só conseguia agradecer a Deus por aquela oportunidade.
No dia 20 de maio, a maioria das pessoas do hostel retornaram novamente ao Cerro Torre dado que o tempo estava um pouco aberto, mas meus pés sangravam muito, e decidi não arriscar pois demoraria muito na descida e cerca de 17h30 já estaria escurecendo, pois os dias são mais curtos nessa época do ano. Peguei meu bastão/tripé e segui para a estrada, para tirar fotos com o Fitz Roy ao fundo, e foi ótimo. Ainda visitei o centro turístico com informações sobre escalada, fauna e flora locais. Encerrei minha estadia em El Chaltén tomando um café numa lojinha chamada Chalteños. Detalhe: como fui na baixa estação a maioria das lojas e restaurantes estão fechados nessa época, e os poucos que estão abertos fecham de 13h às 16h.
El Chaltén era meu sonho, realizei e um dia voltarei. O lugar é lindo, tem uma energia boa, preenche a alma. Recomendo a todos que gostam de estar na natureza e tem amor especial por montanhas.
No dia 21 de maio peguei um transfer pela Chaltén Travel com destino a El Calafate, que contratei no hostel, com desconto (ARS 630).
Fiquei em El Chaltén por 04 dias completos, chegando no dia 16 de maio às 21h30 partindo no dia 21 de maio às 7h, com destino a El Calafate (clica aqui para ler) ou leia sobre o destino anterior Ushuaia (clicando aqui).
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