sexta-feira, 2 de junho de 2023






Faz um tempo que eu estava ansiosa para estar em meio ao mato, e nada melhor se esse mato for um cafezal, né? Em Recife estava rolando um evento bem legal chamado "Recife Coffee", que inclui várias cafeterias incríveis da região metropolitana de Recife e também de Taquaritinga, foi quando me deu um 'start' de buscar algum cafezal que fizesse passeio, foi quando encontrei o Café Terral Ecológico. Que oferece um tour pelos cafezais, com direito a um café da manhã regional e uma aula instrutória sobre conhecimentos básicos sobre café. 

Taquaritinga do Norte fica a 194 km de Recife, e dá tranquilamente para você fazer um bate volta no mesmo dia, caso queira um passeio leve. Fica aqui a recomendação, pois gostei muito. 
















Faz um tempão que eu estava doida pra conhecer Cabaceiras, a Roliude Nordestina, onde o Auto da Compadecida, e outros filmes lindos foram filmados e Lajedo de Pai Mateus. Cheguei até a cogitar fazer um bate e volta sozinha mesmo, dirigindo, mas daí que por uma maravilhosa coincidência, João, da Ação Vertical, me enviou o folder da excursão que ele faria em maio, e eu fechei sem pensar duas vezes. Saímos de Recife no dia 27 de maio de 2023, às 5h30 da manhã, com destino à Cabaceiras, no interior da Paraíba. A distância é de cerca de 228 km de Recife, onde moro. Chegamos ao nosso destino perto de meio-dia, almoçamos e fomos para pousada, tomar um banho e descansar. 


Ficamos no Hotel Fazenda Pai Mateus, que é um charme à parte, especialmente à noite. O lugar é super bem cuidado, um verdadeiro oásis no meio do sertão.  


Às 15h30 saímos com destino ao Lajedo de Pai Mateus, que segundo o Wikipédia Ã© uma elevação rochosa que tem aproximadamente 1,5 km² e cerca de cem grandes pedras arredondadas que chegam a pesar 45 toneladas, as quais se destacam sobre a superfície ligeiramente convexa e a vegetação escassa da região do Cariri Paraibano.


A formação rochosa é fruto do desgaste do solo ao longo de milhões de anos, em função de fissuras naturais e grandes variações de temperatura. Um dos blocos mais famosos é a Pedra do Capacete, por seu formato peculiar. 


Em algumas pedras são encontradas pinturas rupestres atribuídas aos índios cariris, que viveram na região há cerca de 12 mil anos. Relata a história oral que Pai Mateus era um ermitão curandeiro que viveu naquela região por volta do século XVIII, destino de muitas pessoas que o procuravam para se consultarem. O lajedo fica a cerca de 25 km do centro de Cabaceiras (acesso por estrada de terra) e localiza-se numa propriedade particular. Tivemos a ajuda de um guia local, que contou várias histórias legais sobre o lugar, que foi destino para gravações dirigidas por Miguel Falabella e outras obras cinematográficas. Ficamos lá para apreciar o pôr do Sol, e curtir um pouco a natureza tão pura ao anoitecer. Lá paras 19h voltamos para o hotel. Não tive muita coragem e ficar curtindo o hotel, tomei uma canja e logo fui me organizar para um banho e cama. 



             


































No dia seguinte, o relógio biológico me acordou às 5h30, tomei banho, me vesti e fui curtir o hotel, os pássaros e o silêncio. O café da manhã saiu às 7h, e me empanturrei, pamonha deliciosa e queijinho. Saímos às 9h para trilha Sacas de Lã. Todas as trilhas são curtinhas, mas bem ricas de natureza e belezas naturais, conforme vocês podem ver pelas fotos. 







Após esta trilha, almoçamos, e voltamos ao hotel para um banho rápido e pegar estrada, mas antes disso paramos no centro da cidade de Cabaceiras, conhecida como "A Roliude Nordestina", para conhecer o centro da cidade, que tem sido cenário de grandes filmes, como O Auto da Compadecida. Após o tour na cidade, acompanhado pelo guia 



quarta-feira, 10 de maio de 2023

Esse post está sendo escrito com um grande atraso, pois em meio a pandemia, andei desanimada até mesmo para minhas amadas trilhas. Mas eis que com mais de 2 anos de atraso, eu vos escrevo sobre esse paraíso chamado Ibitipoca, pois preciso divulgar ao mundo (ou ao menos para os meus poucos leitores) o quão lindo é aquele lugar. 



Dias antes dessa viagem, que realizei através do grupo Garotas na Montanha, da Claudia Valle, eu comecei a fazer amizade com o pessoal do grupo, formado em sua maioria por mulheres cariocas e lindamente corajosas e ansiosas por vivenciar a natureza. Logo me ofereceram hospedagem, haja vista que a van da expedição sairia de madrugada do Rio de Janeiro com destino à Ibitipoca e voltaria também para o Rio ao final da excursão, e eu morar em Recife. 

Cheguei ao RJ no final da tarde de uma sexta, dia 17 de setembro, e fui para casa da Janiny, que tem um coração imenso e é um doce de pessoa. A van sairia na noite daquele mesmo dia, daí fizemos hora passeando até uma cafeteria, e depois fomos ao encontro da Van.

Percorremos cerca de 270 km, em cerca de 5 horas, não me lembro bem, chegamos na pousada no município de Lima Duarte no início da madrugada. Nos alojamos, descansamos cerca de 4 horinhas, e partimos para o início da nossa jornada com destino à tão esperada Janela do Céu. 

Segundo o wikiloc, naquele dia eu percorri pouco mais de 19 km, com desnível positivo de 819m, e negativo de 786m, em cerca de 9h40. Mas a verdade é que o calor daquele dia, e a pouca água, me deram a sensação de ter percorrido 190 km. 






A verdade é que todo sofrimento fez sentido durante o percurso e ao destino final, pois não se trata aqui de uma só beleza natural, mas um conjunto de deslumbrante pinceladas de natureza viva e irradiante. 

Visitamos algumas grutas, que escondiam mais grandiosidade ainda. 




E logo, não tão logo assim, chegamos ao destino tão almejado, que é a Janela do Céu. Mas não se iludam que o local seja vazio, pois costuma ter uma fila de pessoas para tirarem foto individualmente na tal janela. Mas vale a pena a espera, e até dá um frio na barriga chegar na pontinha assim da cachoeira, não ousei chegar muito perto pois poucos dias antes alguém teria caído (ao menos foi isso que estavam dizendo por lá), de todo modo, não haja com imprudência e obedeça à sinalização indicada.  

 

Ali perto da Janela, paramos em outra pequena cachoeira mais isolada, para lanchar e descansar um pouco antes de iniciar a dura volta. E põe dura nisso, não tem onde comprar uma aguinha, daí a sede vocês podem fazer ideia. Para piorar, meu joelho já chegou doendo na Janela, então na volta, eu já estava mancando de dor... enfim, foi uma dureza, mas consegui voltar para Van, e retornar para Pousada. 

Depois de um bom banho e breve descanso, fomos jantar no centro da cidadezinha de Lima Duarte, com diversos tipos de restaurantes e várias lojinhas de souvenir. Fomos matar a fome em uma pizzaria, que por lapso meu não anotei o nome. 


No dia seguinte, tivemos um café da manhã mineiro = maravilhoso, e depois seguimos novamente para o Parque Nacional de Ibitipoca, dessa vez para fazer o circuito das cachoeiras. 




 




Eu não fiz o circuito completo pois meu joelho já estava detonado do dia anterior, então tenho poucas fotos, mais do momento relax... 

No final do dia retornamos para o Rio de Janeiro, pernoitei na casa da Janiny e na manhã do dia seguinte voltei para Recife, com mais essa experiência linda na bagagem.  

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