quarta-feira, 25 de julho de 2018

Pedra da Boca/PB, 21 e 22 de abril de 2018

De uns três anos para cá, tem aumentado o número de grupos/agências de aventura aqui em Recife, uma delas é a Aurora Aventura, do Alexandre Faria, que eu conheci em outubro de 2016 ao fazer a Trilha dos Túneis em Gravatá, cidade a 86 km de Recife. 

Alguns dias antes do feriado de Tiradentes, eu fechei com Alexandre para fazer camping, trilha e rapel na Pedra da Boca, que conforme o wikipedia "é uma formação rochosa de aproximadamente 336 metros de altura localizada no Parque Estadual da Pedra da Boca (a quem empresta o nome), no município de Araruna, Paraíba", distante cerca de 195 km de Recife.

No dia 21, acordei cedo e fui para a Praça do Derby, local central de Recife, de onde costumam partir a maioria das excursões. De lá a van partiu com destino a Paraíba. Estávamos em um grupo de 19 pessoas, contando o motorista Seu Pereba. 

Na estrada, fizemos uma parada estratégica pro café da manhã no Rei da Coxinha, onde pude conhecer mais algumas pessoas que estavam no grupo. O tempo estava temperamental, oscilando entre chuvas fracas, fortes e estiando. 

Chegamos no local do acampamento perto do meio-dia, e tivemos por apoio a Casa da Dona Zilda, pessoa simpática e humilde, boa de cozinha e café. Logo eu matava quem estava me matando: a fome. 

Foto de Zanderson Hernandez


Montamos nossas barracas debaixo de chuva, e também debaixo de chuva seguimos para primeira trilha após o almoço. Mas a chuva teve seu lado bom, pudemos apreciar algo raro na região, uma queda d'água temporária brotando sobre a pedra, formada pela recente chuva, foi um momento relax. Seguimos a trilha por cerca de 1 hora e voltamos para nosso camping. Lá é possível tomar banho em um banheiro externo bem simples. Jantamos e até forrozinho rolou, perto da meia-noite fomos dormir. 






  

Foto de Alexandre Faria


 No dia 21, acordamos cedo e logo nos arrumamos para tomar café da manhã e sair para nossa trilha maior até a 'boca' da pedra da boca, teríamos de ir antes que a chuva retornasse e deixasse a pedra escorregadia. A subida é bem íngreme, sendo preciso cuidado para não escorregar, mas a vista compensa o sacrifício. Descendo um pouco mais, fizemos rapel, e quando a chuva já começava a cair, começamos a retornar aos poucos para o camping, para nos organizar, almoçar e partir de volta para Recife. Novos laços de amizade tinham sido formados, e na volta viemos conversando quase todo o tempo, trocando fotos e partilhando as experiências daqueles dois dias. Nada como sair da rotina, especialmente se tiver trilha e acampamento no meio.  



 



 








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