segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Petrolândia (23 a 25 de agosto de 2019)

Final de semana não teve trilha, em compensação, fui relaxar num paraíso chamado Petrolândia, mais especificamente Ilha de Rará. Petrolândia fica a 407km de Recife, e de ônibus, considerando as paradas, leva em torno de 8 horas de viagem. 


Fui com Ação Vertical, num grupo de cerca de 40 pessoas, o passeio custa R$ 485 (com transporte, pousada, taxas de guia e almoço do sábado). A viagem foi bem tranquila, sem contratempos. Saímos de Recife na sexta (dia 23 de agosto), aproximadamente às 21h50, e chegamos às 6h de manhã do sábado.

Chegamos na pousada, tomamos café da manhã e tivemos acesso aos quartos, para podermos nos organizar para o passeio de barco com destino a antiga Petrolândia, para conhecer Igreja submersa do Sagrado Coração de Jesus e a Ilha de Rara

Há muito tempo eu queria conhecer a Igreja submersa, via inúmeras fotos e ficava só na vontade, e meu instinto estava correto, a beleza desse lugar é surpreendente. Se você procurar no google 'igreja submersa de petrolândia' vai encontrar inúmeras reportagens sobre esse tesouro tão pouco conhecido.  Há 31 anos a velha cidade de Petrolândia, no Sertão de Pernambuco, foi inundada para a construção da Usina Hidrelétrica Luiz Gonzaga. Após a inundação, apenas o topo da Igreja do Sagrado Coração de Jesus ficou visível. Hoje, por conta da estiagem, o volume do Lago de Itaparica reduziu e praticamente metade da estrutura do templo pode ser visualizada.

Não tive dúvidas, coloquei o colete e pulei na água, que energia aquele lugar, o banho não demora muito tempo, mas a experiência é incrível.






Da Igreja seguimos para Ilha de Rará, que é definitivamente um pedacinho do paraíso. Que lugar lindo, que paz eu senti. É uma ilha de água doce, mas tem cara de praia. O lugar é ideal para meditar e relaxar, se divertir de uma forma integrada à natureza. 




 



Ficamos aproximadamente 4 horas na ilha, e depois retornarmos de barco para nova Petrolândia, retornando para Pousada para descansar e aproveitar o forró que acontece num barzinho chamado Maria Fumaça. 

No domingo, tomamos café e fazemos checkout, e seguimos de volta para Recife, com uma parada em Paulo Afonso, para fazer um tour guiado pelo Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso. Segundo o wikipedia: O Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso é um conjunto de usinas, localizado na cidade de Paulo Afonso, formado pelas usinas de Paulo Afonso I, II, III, IV e Apolônio Sales (Moxotó), que produz 4.279,6 megawatts de energia, gerada a partir da força das águas da Cachoeira de Paulo Afonso, um desnível natural de 80 metros do Rio São Francisco. Sendo assim, o Complexo de usinas de Paulo Afonso tem a terceira maior capacidade instalada dentre as usinas do Brasil, perdendo apenas para Belo Monte (11.233 MW) e Tucuruí (8.000 MW), já que Itaipu com 14.000 MW é binacional (Brasil/Paraguai). Cataratas de Paulo Affonso no rio São Francisco, data anterior a construção do Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso. A construção do Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso no início da década de 1950 foi um marco para a engenharia brasileira, visto que foi necessário controlar e reverter o fluxo do Rio São Francisco, numa obra de engenharia sem tamanho para aquela época, para então iniciar-se o processo de construção da barragem da primeira usina (Paulo Afonso I), depois inaugurada pelo presidente Café Filho em 15 de janeiro de 1955.

Confesso que eu não tinha muitas expectativas sobre esse passeio, mas achei muito legal, com belíssimas paisagens, sem mencionar que tomamos conhecimento das dimensões e importância econômica dessa Usina, seus reflexos socioculturais também. Nesse tour pelo complexo, visitamos também o Parque Belvedere (uma pracinha simples, mas bonita e bem bem cuidada)  e um centro de artesanato local.



Cerca de 15h30 iniciamos nosso retorno para Recife, chegando em Recife perto das 22h. Um passeio que certamente eu vou recomendar a muita gente.



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