quarta-feira, 10 de maio de 2023

Esse post está sendo escrito com um grande atraso, pois em meio a pandemia, andei desanimada até mesmo para minhas amadas trilhas. Mas eis que com mais de 2 anos de atraso, eu vos escrevo sobre esse paraíso chamado Ibitipoca, pois preciso divulgar ao mundo (ou ao menos para os meus poucos leitores) o quão lindo é aquele lugar. 



Dias antes dessa viagem, que realizei através do grupo Garotas na Montanha, da Claudia Valle, eu comecei a fazer amizade com o pessoal do grupo, formado em sua maioria por mulheres cariocas e lindamente corajosas e ansiosas por vivenciar a natureza. Logo me ofereceram hospedagem, haja vista que a van da expedição sairia de madrugada do Rio de Janeiro com destino à Ibitipoca e voltaria também para o Rio ao final da excursão, e eu morar em Recife. 

Cheguei ao RJ no final da tarde de uma sexta, dia 17 de setembro, e fui para casa da Janiny, que tem um coração imenso e é um doce de pessoa. A van sairia na noite daquele mesmo dia, daí fizemos hora passeando até uma cafeteria, e depois fomos ao encontro da Van.

Percorremos cerca de 270 km, em cerca de 5 horas, não me lembro bem, chegamos na pousada no município de Lima Duarte no início da madrugada. Nos alojamos, descansamos cerca de 4 horinhas, e partimos para o início da nossa jornada com destino à tão esperada Janela do Céu. 

Segundo o wikiloc, naquele dia eu percorri pouco mais de 19 km, com desnível positivo de 819m, e negativo de 786m, em cerca de 9h40. Mas a verdade é que o calor daquele dia, e a pouca água, me deram a sensação de ter percorrido 190 km. 






A verdade é que todo sofrimento fez sentido durante o percurso e ao destino final, pois não se trata aqui de uma só beleza natural, mas um conjunto de deslumbrante pinceladas de natureza viva e irradiante. 

Visitamos algumas grutas, que escondiam mais grandiosidade ainda. 




E logo, não tão logo assim, chegamos ao destino tão almejado, que é a Janela do Céu. Mas não se iludam que o local seja vazio, pois costuma ter uma fila de pessoas para tirarem foto individualmente na tal janela. Mas vale a pena a espera, e até dá um frio na barriga chegar na pontinha assim da cachoeira, não ousei chegar muito perto pois poucos dias antes alguém teria caído (ao menos foi isso que estavam dizendo por lá), de todo modo, não haja com imprudência e obedeça à sinalização indicada.  

 

Ali perto da Janela, paramos em outra pequena cachoeira mais isolada, para lanchar e descansar um pouco antes de iniciar a dura volta. E põe dura nisso, não tem onde comprar uma aguinha, daí a sede vocês podem fazer ideia. Para piorar, meu joelho já chegou doendo na Janela, então na volta, eu já estava mancando de dor... enfim, foi uma dureza, mas consegui voltar para Van, e retornar para Pousada. 

Depois de um bom banho e breve descanso, fomos jantar no centro da cidadezinha de Lima Duarte, com diversos tipos de restaurantes e várias lojinhas de souvenir. Fomos matar a fome em uma pizzaria, que por lapso meu não anotei o nome. 


No dia seguinte, tivemos um café da manhã mineiro = maravilhoso, e depois seguimos novamente para o Parque Nacional de Ibitipoca, dessa vez para fazer o circuito das cachoeiras. 




 




Eu não fiz o circuito completo pois meu joelho já estava detonado do dia anterior, então tenho poucas fotos, mais do momento relax... 

No final do dia retornamos para o Rio de Janeiro, pernoitei na casa da Janiny e na manhã do dia seguinte voltei para Recife, com mais essa experiência linda na bagagem.  

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